Bem-vindo(a) ao blog Inspire Wisdom. Bem-vindo(a) ao meu mundo particular (que certamente se assemelha ao seu de alguma forma).
Nessas "Boas vindas" um tanto quanto fora de hora, dispensei apresentações ao eu respeito porque deixei uma seção SOBRE MIM no blog e lá você pode me conhecer um pouco mais ;)
E quero começar esse post muito tocante para mim, falando um pouquinho sobre a escrita e meu sentimento por ela.
Tenho uma enorme paixão pela escrita, mas apesar disso, escrever, para mim, é um grande desafio. A minha paixão se mantém acesa e é intensa porque acredito que através da escrita eu consigo organizar com mais facilidade e clareza os meus pensamentos que, mais rápido que a minha fala, não conseguem muitas vezes ser bem representados por ela e a mensagem não é entregue da forma que eu gostaria.
Geralmente gosto de escrever em dias de criatividade, aqueles dias em que sinto que as palavras serão muito atém de um simples texto e que seus significados irão estimular emoções (boas), força e coragem para levantar os ânimos ou trazer ensinamentos reais às pessoas, tipo os pensamentos e frases de Shonda Rhimes em Grey's Anatomy, sabe?
Dessa forma me sinto bem e útil em colaborar para um melhora no dia de alguém.
Contudo, hoje, excepcionalmente, me senti na obrigação de escrever, mesmo sem muita criatividade. Experiências, emoções e como enxergamos a vida é o tema principal desse post "obrigatório", e não as "boas vindas", na verdade.
Quero começá-lo com essa foto um tanto quanto chocante. Um corpo de um motoqueiro sendo coberto para ser retirado da estrada após sua morte.
Eu vi essa cena hoje, no momento em que ia buscar minha filha na escola e foi muito impactante e triste para mim, pois vi isso minutos depois de estar aos prantos e soluçando por não saber como resolver alguns problemas pessoais e financeiros.
Esse motoqueiro bateu num caminhão, em uma rotatória de uma avenida principal e o acidente parou 100% o trânsito que ligava outras duas vias rápidas e de alto movimento. Os carros tiveram que passar um a um pelo trecho reduzido e era impossível não ver o ocorrido. Na minha vez de passar, vi o carro que faz o recolhimento de cadáveres já pronto para sair e algumas pessoas já tirando a moto do local.
Depois de uma breve reflexão de vida, meus olhos se encheram de lágrimas e chorei ainda mais que antes. Inevitavelmente eu pensei:
"Enquanto muitos perdem a vida, outros choram por incertezas e problemas que, enquanto houver vida, podem ser resolvidos. Seria egoísmo meu pensar que tenho grandes problemas? Não seria mais sensato agradecer pela vida do que reclamar do que vivencio nela?"
Hoje eu não estava emocionalmente forte. Precisava ficar sozinha e certamente esse não seria um dia escolhido para escrever. Mas quando chegou a noite, eu me vi na obrigação de contar esse caso e de registrar essas memórias, até para que eu mesma me lembre do que posso ou não posso reclamar um dia.
Vivo um momento bem delicado nesses últimos meses. A vida vem testando 100% a minha inteligência emocional. E eu sigo tentando me reerguer dos tombos porque nesse momento ela acertou em cheio em um dos meus pontos fracos.
O dia está acabando (já são 23:02h) e não vejo a hora de chegar o amanhã. Nada melhor que um dia após o outro, não é mesmo? Na verdade, não vejo a hora de chegar o próximo ano, porque 2023 foi um grande tapa para que eu acordasse. "Ok, 2023, já estou acordada. Podemos agora continuar sem mais baldes de água fria?"
Me sinto melhor agora, apesar de ainda estar triste. Mas vai passar. E enquanto isso, vou tentando focar em outros acontecimentos e fatos que possam me dar sinais, como o de hoje, de que talvez eu não esteja tão fortalecida e madura emocionalmente quanto eu achava estar e que ainda tenho muito a aprender e refletir.
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